Só Templates

Créditos



Layout by



segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Presidente eleita da Argentina recebe garantia de acordo energético.

Argentina passa por dificuldades de abastecimento energético.Acordo passaria pela Petrobras e por uma nova hidrelétrica binacional.

Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente eleita da Argentina Cristina Kirchner conseguiu garantias em duas áreas consideradas cruciais: equilíbrio do comércio bilateral e abastecimento energético. O governo brasileiro deu sinais de que deseja ampliar acordos da Petrobras com a similar argentina Enarsa para exploração de petróleo e derivados na costa do país. Além disso, houve garantias de que a parceria pela hidrelétrica de Guarabi será tratada como prioridade. “O presidente Lula insistiu na necessidade de uma cooperação entre a Enarsa e a Petrobras, principalmente em águas profundas”, disse o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia. A parceria sobre a hidrelétrica de Guarabi será discutida no próximo encontro bilateral dos dois presidentes, previsto para fevereiro do ano que vem, em Buenos Aires. Cristina Kirchner foi recebida no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (19) e teve duas reuniões com o presidente Lula, uma reservada e outra ampliada com a participação de membros do atual governo do marido Néstor Kirchner. Participaram os ministros Jorge Taiana (Relações Exteriores), Julio De Vido (Planejamento), Martín Lousteau (Economia), Nilda Garré (Defesa), Lino Barañao (Ciência e Tecnologia) e o chefe de gabinete da Presidência, Alberto Fernández.

Comércio bilateral
No encontro, a futura mandatária argentina recebeu sinais de que as trocas comerciais dentro do Mercosul serão feitas com moedas locais e não mais dólar, antigo pleito dos argentinos. Ela ouviu ainda do presidente Lula que haverá equilíbrio na balança comercial dos dois países. “Pelo o que o ministro Guido Mantega explicou dos avanços e a resolução de alguns problemas técnicos, creio que no início de 2008 isso já estará em curso [a 'desdolarização' do comércio da região], seguramente vai dar uma nova qualidade à relação comercial. Depois, se explicou também que a atual valorização do Real é um instrumento que vai ajudar no curto prazo no aumento das exportações”, disse Garcia. “O crescimento da economia brasileira, que não é tão forte como o da economia argentina, também vai ampliar as possibilidades da produção argentina, além de outras medidas já mais estruturadas de complementação”, completou o assessor internacional.
initZoom('mudaFonte');

Tiago Pariz Do G1, em Brasília

Nenhum comentário: