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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Comentário sobre o texto de Pierre Lévy



Na entrevista do filósofo Pierre Lévy ao programa Roda Viva, o tema tratado em maior parte foi sobre cibercultura. O filósofo afirma que a humanidade tende a se organizar cada vez menos conforme os padrões formais e estão voltados a valorizar o aprendizado cooperativo e a inteligência de todos com a ajuda da Internet através da sua ampla diversidade.

Podemos dividir sua entrevista em vários tópicos, mas não irei comentar todos. O filósofo vai desde a ameaça que a rede poderia provocar para a ditadura até os ensinos à distância de hoje. Sabe-se que a origem da rede foi mais ou menos em 1993 e era um cruzamento de dados científicos em inglês, com o passar dos anos a diversidade de conteúdos vem crescendo e foi ocorrendo uma exploração da diversidade nas redes. Com essa exploração e amplitude da diversidade, ocorreu um “dilúvio” de informações, o que leva o filósofo a comparar esse dilúvio com o bíblico, como no dilúvio de Noé, nos sentimos á deriva em um mar de informações o que nos impossibilita de abraçarmos a todas as informações e definir o essencial, por isso, a necessidade de que cada grupo ou individuo faça sua seleção para dar sentido a esse “dilúvio”onde a arca do conhecimento jamais irá parar.

Com todas essas informações o filósofo Pierre Lévy e um amigo criaram em um programa de Internet, as Árvores do Conhecimento. Essas Árvores se estruturam com o saber de cada indivíduo, não somente os conhecimentos acadêmicos, mas os conhecimentos gerais das pessoas. Nessa árvore as pessoas são valorizadas pelo que sabem, é uma idéia inovadora e que nos faz pensar nas habilidades individuais. O filósofo afirma que a junção de cada árvore dessa pode formar uma floresta de conhecimentos valorizando a todos.

Essa idéia nos faz lembrar dos ensinos à distância, onde abandonamos nossos velhos reflexos e deixamos fluir o aprendizado não importando o modo. Isso é relatado pelo filósofo em sua obra Cibercultura, que fala das novas relações com o saber e da necessidade da utilização da EAD (ensino a distância) e o reconhecimento das novas formas de aprendizagem, deixando para traz as formas tradicionais e correndo um único perigo, o de ser perder perante tantas informações. E assim segue sua entrevista. Nesse texto procurei relacionar alguns tópicos que se intercalavam. Na entrevista o filósofo explora bastante a exposição do poder de conhecimento do homem.
(Marianna Santos)

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